"Se de tudo faço poesia, nada me abala. Qualquer dor emocional não passa de rimas para o meu poema."

26 de fev. de 2011

Algarismo “dez” do número “ zero”

A minha inspiração
Inspira o que eu mais amo
E expira o que há em meu coração
Jogo tudo pelo cano

Idéias vêm e vão
Perdem-se no abismo
Meus amores são em vão
O que resta é só o cinismo

Um sorriso de lado,
Um ar apaixonado,
Nada muda, não está diferente
Tudo se repete, amor repetente

Prometo, juro que não
O jurado levanta a placa,
Jogo-me no chão,
Sinto-me novamente fraca

Desacelero, mas não adianta
Adianto-me e sigo adiante
Fico distante
Mas renasce a planta...

Isabelle Maestrini

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